Em toda a internet, Google (GOOG) e Amazon (AMZN) competem frente a frente, e a rivalidade entre esses dois gigantes da internet só tem se tornado mais intensa nos últimos anos. O Google é o mecanismo de busca dominante, um serviço que é monetizado por meio de seu negócio Google Ads (antigo AdWords). Amazon é o varejista de comércio eletrônico dominante. No entanto, os dois gigantes da Internet se concentram na venda de bens e serviços, e isso os coloca em total desacordo.
A batalha pelos compradores online
Quando se trata de pesquisa online, a Amazon – e não o Yahoo – é a principal competição do Google. Quando os consumidores fazem compras online, eles geralmente pulam o Google e vão direto para a Amazon. Pesquisas descobriram que 41% -54% dos compradores online começam sua busca de produtos na Amazon, em comparação com 28% -46% que começam no Google.
A Amazon alcançou esses números melhorando a relevância de seus resultados de pesquisa. Ele complementa as informações de compra e venda com análises de produtos e respostas às perguntas dos clientes. Cada vez que um comprador ignora o Google, a empresa perde a chance de exibir um anúncio, que continua sendo seu negócio pão com manteiga.
O Google se opôs ao Google Shopping, que permite aos usuários pesquisar produtos e comparar preços entre fornecedores. Os varejistas devem pagar para exibir seus produtos aos usuários. Os anúncios aparecem no Google Shopping, em resultados de pesquisa, em sites parceiros e na Rede de Display do Google, como o YouTube.
Amazon e Google também competem diretamente quando se trata de vender entretenimento aos consumidores. A Amazon oferece serviços de streaming pagos e gratuitos para televisão, filmes e música como parte do Amazon Prime. O Google executa o Google Play, um serviço de pagamento por download e assinatura. Ambos competem no espaço de hardware: Google com Chromecast e Amazon com Fire TV.
Mergulhando nos dados
O maior campo de batalha para essas grandes empresas de internet pode ser a computação em nuvem. A Amazon está bem à frente do pacote com Amazon Web Services, ou AWS. Há receitas consideráveis em jogo. As empresas gastaram cerca de US $ 266 bilhões em serviços de computação em nuvem em 2019, um valor que deve crescer a uma taxa de crescimento anual composta de 14,9% até 2027.
Na verdade, o Google ocupa um distante terceiro lugar em computação em nuvem atrás da Microsoft (MSFT). A Amazon liderou o mercado capturando cerca de 31% dos gastos com nuvem no segundo trimestre de 2020. A Microsoft obteve 20% com seu serviço Azure. O Google ficou na retaguarda com 6%, logo à frente do Alibaba (BABA) com 5%.
The Bottom Line
A prática da Amazon de coletar dados extensos sobre os hábitos de compra dos clientes tem servido bem para aprimorar seus resultados de pesquisa de produtos. Embora alguns analistas pensem que o Google tem recursos financeiros e alcance global para abocanhar uma parcela significativa do mercado de computação em nuvem, até agora parece que a Amazon e a Microsoft ultrapassaram o Google.