O que são donas de casa japonesas?
Donas de casa japonesas é um termo coloquial usado no mundo do câmbio para designar muitas matriarcas japonesas que recorreram à troca de moeda nas últimas décadas. Pela tradição cultural, a mulher japonesa é considerada aquela que supervisiona as funções de uma casa, incluindo as principais decisões financeiras.
Com as taxas de juros japonesas próximas de zero por cento na maior parte deste período, o gerente financeiro estereotipado da casa teve uma motivação para que a negociação de moedas aumentasse os retornos de suas carteiras. Essas donas de casa-corretoras japonesas também são conhecidas coletivamente como “Sra. Watanabe . ”
Principais vantagens
- Donas de casa japonesas é uma gíria que se refere ao aumento da negociação forex por mulheres japonesas.
- Na cultura japonesa, a dona de casa costuma ser a responsável pelas decisões financeiras da família, incluindo investimentos, mas o termo também se tornou uma referência mais geral para os comerciantes de câmbio de varejo.
- Grandes instituições alegaram que podem ver o impacto de tais participantes do mercado, dando-lhes o apelido de “Sra. Watanabe”.
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Donas de casa japonesas
Compreendendo as donas de casa japonesas
As donas de casa japonesas tiveram um impacto aparente e perceptível nos mercados de câmbio. Em 2007, funcionários do Banco do Japão disseram que a atividade de negociação das donas de casa ajudou a estabilizar os mercados de câmbio devido à tendência de comprar em baixas e vender em alta. Uma parte significativa dessa negociação foi realizada por meio de contas de margem online, que ofereciam alavancagem de 20 a 100 vezes. Carry trades, que envolvem empréstimos em moedas de baixa taxa de juros e investimento em ativos de maior rendimento, também foram uma estratégia preferida das donas de casa japonesas.
Durante o auge de sua popularidade, as donas de casa japonesas costumavam lidar com carry trades. Um carry trade é aquele em que um investidor toma dinheiro emprestado a uma taxa de juros baixa e então o investe em um ativo que provavelmente proporcionará um retorno maior do que os juros sobre os fundos emprestados. Na negociação de moeda, as donas de casa japonesas compraram ienes japoneses a taxas baixas e negociaram com lucro por uma moeda de alto crescimento como o dólar australiano.
O termo “donas de casa japonesas” também tem sido usado para descrever qualquer comerciante do dia de câmbio no varejo.
História das Donas de Casa Japonesas
Já no período Edo, as donas de casa japonesas eram encarregadas de administrar a casa, o que incluía tomar importantes decisões financeiras. Elas agiam como guardiãs das imensas contas de poupança de suas famílias e, após a Segunda Guerra Mundial, essas contas começaram a crescer. Na década de 2000, eles valiam cerca de US $ 13 trilhões ao todo. Parte desse dinheiro era armazenado em dinheiro em casa e parte em bancos. Infelizmente, na época, os bancos nacionais japoneses ofereciam juros de zero por cento, o que levou as donas de casa a investir.
No início dos anos 2000, as chamadas donas de casa japonesas começaram a buscar retornos maiores do que os que recebiam dos bancos locais. Eles mudaram rapidamente de uma cultura de poupança para uma cultura de investimento e, na maioria dos casos, optaram por investir em mercados estrangeiros, brincando em investimentos, como obrigações de dívidas colateralizadas. O derramamento de ienes do Japão resultou na queda da moeda para uma baixa de 20 anos em 2007, mesmo após os ajustes pela inflação.
O Japão aprovou uma lei em abril de 2017 que torna o bitcoin uma forma legal de moeda para fins comerciais. Isso também significa que a criptomoeda pode ser usada como uma forma legítima de moeda com curso legal para pagamentos ou para manter ativos.
De acordo com um estudo do Deutsche Bank divulgado em dezembro de 2017, as donas de casa japonesas (e investidores de varejo semelhantes) podem estar alimentando o mercado de criptomoedas como o bitcoin. Essas moedas digitais ou virtuais são difíceis de falsificar e são consideradas mais orgânicas. Cerca de metade dos negócios mundiais, cerca de 40%, foram realizados em ienes japoneses em outubro de 2017, de acordo com o relatório.