O que é arbitragem obrigatória?
A arbitragem obrigatória é uma cláusula contratual que exige que as partes resolvam disputas contratuais perante um árbitro, e não por meio do sistema judicial. A arbitragem vinculativa obrigatória pode exigir que as partes renunciem a direitos específicos, como a capacidade de recorrer de uma decisão.
Compreendendo a Arbitragem Obrigatória
A arbitragem é outra forma de acordo em que as partes de um contrato concordam em que seu caso seja analisado por um terceiro que não seja um juiz. Arbitragem vinculativa obrigatória significa que as partes são obrigadas a usar um árbitro e devem aceitar o julgamento do árbitro.
Para assuntos de grande importância com impacto significativo, a arbitragem pode ser realizada por um comitê de arbitragem ou tribunal que funciona como um júri.
Quando uma das partes em um contrato acredita que a outra parte não cumpriu os termos do acordo, normalmente tem o direito de pedir indenização em tribunal. Se o caso não for resolvido antes de chegar ao tribunal, o sistema judicial pode conceder ao requerente uma indemnização pecuniária, se considerar que o requerido não cumpriu o texto do contrato.
Críticas à Arbitragem Obrigatória
Os contratos criados por bancos, emissores de cartão de crédito e empresas de telefonia celular geralmente contêm cláusulas de arbitragem obrigatórias dentro de empréstimos e acordos para evitar que os clientes possam ingressar em ações judiciais coletivas. Com efeito, a disposição remove ou limita uma parte, como um cliente, de processar caso se sinta injustiçada.
Como essas disposições podem estar enterradas em acordos e como a arbitragem costuma ser uma forma mal compreendida de acordo, muitas pessoas não sabem que o contrato remove sua capacidade de processar. Ao enterrar a cláusula nos termos e condições, muitas pessoas não estão cientes de que seus direitos foram significativamente restringidos.
Uma crítica adicional à arbitragem vinculativa obrigatória, especialmente em países do segundo e terceiro mundo, é que o cliente, usuário ou pessoa singular não tem voz ou poder quando se trata de escolher um árbitro apropriado. As empresas podem tirar proveito disso, contratando um árbitro que pode parecer imparcial, mas na verdade está vinculado à empresa, e fazer um julgamento com base nos bens de seus conhecidos, em vez de no mérito objetivo de qualquer um dos casos.
Em muitos países, essas práticas são monitoradas por organizações como o Better Business Bureau, garantindo que todos os julgamentos sejam justos, objetivos e sem preconceitos. É por esta razão que os juízes se afastarão dos processos se tiverem um apego pessoal. As mesmas punições se aplicam a empresas ou indivíduos que tentam influenciar um árbitro. Normalmente, o comitê de supervisão não mostrará muita indulgência.
Não parece haver muitas vantagens em uma cláusula compromissória obrigatória para indivíduos. Qualquer problema que eles tenham poderia ser facilmente resolvido em tribunal aberto, onde os árbitros são verdadeiramente imparciais e existe um processo de apelação.