Estoque de farmácias sobem com notícias Amazon está recuando

Publicado por Javier Ricardo


As aspirações farmacêuticas da Amazon.com Inc. (AMZN) podem estar se revelando mais desafiadoras do que se pensava, forçando a empresa a recuar, levantando as ações das empresas farmacêuticas.

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A CNBC informou esta semana que a gigante do comércio eletrônico com sede em Seattle, Washington, arquivou os planos de ter sua unidade de negócios Amazon, que vende itens a granel para empresas, vender produtos farmacêuticos para hospitais, concentrando-se na venda de suprimentos médicos.
A notícia aumentou a sorte dos estoques de medicamentos que estavam sob pressão há meses por causa do medo da entrada da Amazon no mercado. Isso até levou a CVS (CVS) a fazer uma oferta de US $ 66 bilhões no ano passado pela seguradora de saúde Aetna Inc. (AET). Mas as ações negociaram em alta na segunda-feira (16 de abril), após o relatório da CNBC. As ações da Rite Aid (RAD), Walgreens (WAB) e CVS ganharam mais de 6% com as notícias, enquanto a Cardinal Health e a McKesson aumentaram cerca de 5%. (Veja mais: Acordo CVS-Aetna promovido pela Amazon’s Drug Moves.)


Os problemas da Amazon enfatizam o quão difícil é para ela entrar em um mercado baseado em contratos e relacionamentos de longo prazo.
De acordo com a CNBC, a Amazon estava tendo dificuldades para mudar os hábitos de compra de medicamentos dos grandes hospitais. Com hospitais já acamados com instituições como Cardinal Health e McKesson, eles teriam recusado a reformulação de como compram medicamentos. Além disso, a CNBC informou que a Amazon teria que desenvolver uma rede logística que pudesse lidar com o transporte de medicamentos em temperaturas definidas. (Veja mais: 4 principais estoques farmacêuticos para 2018.)


A Amazon há muito tempo está de olho nos mercados de medicamentos e saúde. Isso não apenas empurrou as ações farmacêuticas para baixo, mas levou algumas empresas a intensificar seu jogo.
No verão, a Amazon fez sua primeira investida no mercado de saúde, lançando uma linha de medicamentos de venda livre de marca própria feita pela Perrigo (PRGO). Chamada de linha de cuidados básicos, a Amazon vende de tudo, desde aspirina até remédios para alergia. Seu site Amazon Business concentra-se em suprimentos médicos, como seringas, luvas de borracha e bandagens, entre outros produtos. E em janeiro, a Amazon anunciou que estava se unindo à Berkshire Hathaway (BRK.A) e JPMorgan Chase (JPM) para criar um novo tipo de empresa de saúde.


É possível que a Amazon não tenha descartado completamente a entrada no negócio de distribuição farmacêutica.
Relatórios especulam que a empresa pode optar por vender medicamentos controlados diretamente aos consumidores. A Amazon Business também pode decidir fazer um movimento nessa área se seus negócios crescerem. O varejista on-line também está de olho em outros produtos e serviços de saúde e tem equipes em diferentes departamentos trabalhando em projetos, incluindo a equipe Alexa e sua unidade de negócios secretos Grand Challenge.