Nielsen Holdings (NLSN), a empresa de classificação de TV, está enfrentando pressão para se colocar à venda depois que Elliott Management, a firma de investimento ativista adquiriu uma grande participação na empresa,
Citando pessoas familiarizadas com o assunto, o Wall Street Journal informou que a Elliott Management, o fundo de hedge de Nova York, acumulou uma participação maior que 8% na Nielsen, avaliada em US $ 640 milhões ou mais. A Elliott Management pode anunciar um impulso na segunda-feira (13 de agosto) para que a Nielsen se coloque à venda. O relatório observou que várias empresas de private equity já demonstraram interesse em comprar a empresa de classificação de TV em dificuldades.
A influência da Nielsen enfraquece no mundo digital
Com os consumidores cada vez mais visualizando seu conteúdo em dispositivos digitais e por meio de serviços de streaming, a Nielsen, que acompanha como as pessoas assistem TV e ouvem rádio, vem perdendo relevância. Datado de 1950, Nielsen começou a coletar e analisar dados sobre os hábitos de assistir televisão na América. Por várias décadas, o sistema de classificação da Nielsen governou, fornecendo às redes dados valiosos de pesquisa de mercado sobre quando as pessoas estavam assistindo TV, o que estavam sintonizando e quem era o público de cada programa. Ele também rastreia os hábitos de compra dos consumidores. Mas tudo isso mudou com o advento das plataformas de streaming online para programas de televisão e conteúdo original e filmes veiculados digitalmente. (Veja mais: Como a Netflix está mudando a indústria de TV.)
Estoque tem o terceiro pior desempenho no S&P 500
De acordo com o Wall Street Journal, a ação é o terceiro pior desempenho no S&P 500 até agora este ano, com queda de 40% em 2018. Em julho, a ação levou uma surra enorme, caindo 25% em um dia nos saltos de um segundo trimestre fraco. A empresa também reduziu sua meta de receita para o ano inteiro, o que não agradou aos investidores já céticos. Na época, o diretor financeiro da empresa, Jamere Jackson, disse a Wall Street que o segundo trimestre foi um dos mais desafiadores em mais de uma década. A empresa também anunciou que o presidente-executivo Mitch Barns abrirá mão de seu cargo no final do ano, o que levou a Nielsen a iniciar a busca por um substituto. O que mais, A Nielsen disse que estaria disposta a vender a chamada parte de compra do negócio, que rastreia o que os consumidores compram, mas se apegará às classificações de televisão e mídia das operações conhecidas como segmento de relógios, que tem apresentado um desempenho muito melhor. (Veja mais: ComScore nomeia novo CEO.)
Ainda assim, Elliott quer que a Nielsen lance uma revisão de todo o negócio, não apenas das operações de compra, argumentando que o segmento de compras está ficando para trás em relação aos rivais porque não depende de dados para sua análise, relatou o Wall Street Journal. Uma porta-voz da Nielsen disse ao jornal que o conselho está estudando como posicionar a empresa e está aberto às opiniões de proprietários, incluindo Elliott.