Negligência Fiduciária

Publicado por Javier Ricardo

O que é negligência fiduciária


A negligência fiduciária é uma forma de negligência profissional em que a pessoa não cumpre suas obrigações e responsabilidades fiduciárias.

QUEBRANDO A Negligência Fiduciária


A negligência fiduciária ocorre quando o fiduciário deixa de atuar em violação do dever, especificamente quando suas ações poderiam ter evitado as infrações ou minimizado as repercussões negativas.
Um fiduciário é uma pessoa ou entidade que tem a responsabilidade de supervisionar as contas financeiras ou ativos de outra parte. Os membros do conselho podem atuar como fiduciários em nome dos acionistas. Os advogados e curadores são exemplos de outros profissionais que muitas vezes atuam como fiduciários. O fiduciário é obrigado a cumprir uma variedade de normas e diretrizes éticas e legais.


A negligência fiduciária geralmente vem na forma de um comportamento passivo, no sentido de que é uma falha em agir ou tomar qualquer medida para interromper ou resolver as ações de terceiros.
É por isso que esse tipo de falha é denominado negligência, em oposição a atos de fraude ou engano, em que o fiduciário inicia ou se engaja ativamente em comportamentos que violam seu dever ético ou código de conduta.

Exemplo de negligência fiduciária e remédios


Uma parte com função fiduciária pode ser culpada de negligência, mesmo que não tenha se beneficiado do resultado de sua inação.
Suponha que os acionistas de uma empresa confiem seus fundos à administração da empresa. Se os funcionários da empresa estão desvalorizando dinheiro ou gastando fundos em jantares luxuosos e presentes e o diretor financeiro não verifica as contas financeiras, permitindo que tais infrações passem despercebidas, esse diretor seria considerado negligente e responsabilizado, mesmo que não tenha beneficiado pessoalmente dessas ações.


As partes que cometem ações que podem ser consideradas negligência podem estar sujeitas a uma variedade de penalidades ou outras consequências.
Essas penalidades podem ser impostas por uma entidade ou órgão governamental relevante com jurisdição sobre essa parte. Em alguns casos, a parte infratora pode até estar potencialmente sujeita a penalidades criminais. Mais comumente, o comportamento seria considerado uma questão civil. Uma parte que sente que foi impactada negativamente por negligência fiduciária pode entrar com uma ação judicial nomeando o fiduciário como réu.


Como acontece com qualquer tipo de ação civil, o autor teria que abrir um caso que comprove o (s) suposto (s) ato (s) de negligência e forneça evidências para sustentar sua reivindicação.
Os danos potenciais que poderiam ser concedidos se o reclamante fosse bem-sucedido dependeriam de uma variedade de fatores, incluindo o valor das perdas que o reclamante pode ter sofrido como resultado da negligência por parte do fiduciário.