As principais suposições da hipótese do mercado eficiente (EMH) são que as informações são universalmente compartilhadas e que os preços das ações seguem uma caminhada aleatória, o que significa que são determinados pelas notícias de hoje e não pelas tendências de ontem. A força dessas suposições, entretanto, depende da forma de HEM em consideração.
A forma fraca da teoria afirma que as informações do mercado público são totalmente refletidas nos preços e que o desempenho passado não tem relação com os retornos futuros – em outras palavras, as tendências não importam. A forma semiforte diz que os preços das ações são atualizados para refletir as informações públicas de mercado e não comerciais. A forma forte afirma que todas as informações públicas e privadas são total e imediatamente contabilizadas nos preços.
As premissas sobre as informações subjacentes ao EMH variam dependendo da forma, com a forma fraca da hipótese assumindo que apenas as informações do mercado público são conhecidas por todos os participantes do mercado e a forma forte assumindo perfeita transparência de informações. Em todas as formas, os movimentos futuros dos preços das ações são considerados independentes dos movimentos anteriores dos preços das ações – o passeio aleatório.
A Implicação da Hipótese de Mercado Eficiente
A implicação de EMH é que o mercado não pode ser derrotado porque todas as informações que poderiam prever o desempenho já estão embutidas no preço das ações. O conceito caiu em desuso nas últimas duas décadas com os avanços da pesquisa em finanças comportamentais e, em menor grau, com o sucesso de algoritmos de negociação quantitativa. A negociação de alta frequência é um exemplo. Com o tempo, demonstrou-se que contribui para a eficiência do mercado, o que implica que os mercados não eram eficientes antes.