Reclamações de desempregados adicionam evidências de recuperação paralisada

Publicado por Javier Ricardo


Um dia antes do relatório do governo sobre empregos de janeiro, os últimos números das reivindicações de desemprego nos EUA reforçam a evidência de que a recuperação do mercado de trabalho está estagnada.


Para a semana até 30 de janeiro, o número de pessoas iniciando pedidos de seguro-desemprego caiu 33.000 em relação à semana anterior, caindo para 779.000, de acordo com dados divulgados pelo Departamento do Trabalho na quinta-feira.
Embora isso tenha sido melhor do que a estimativa mediana de 826.561 economistas consultados pela Moody’s Analytics, as alegações semanais são “ainda alarmantes”, de acordo com a Oxford Economics – correndo em três a quatro vezes os níveis pré-pandêmicos.



No que diz respeito à recuperação dos empregos perdidos durante a pandemia de COVID-19, a recuperação econômica perdeu fôlego neste inverno, com restrições à atividade cada vez maiores em meio a um surto de casos do vírus contagioso.
Depois de recuperar 9,3 milhões de empregos nos primeiros meses da pandemia, a economia somou pouco mais de 3 milhões nos últimos cinco meses de 2020, e dezembro viu a primeira queda de empregos desde abril.



Ainda há quase 10 milhões de empregos a menos do que antes da pandemia, e as quedas na taxa de desemprego estagnaram, parando em 6,7% em novembro e dezembro, quase o dobro dos níveis pré-pandemia.



Um relatório de quarta-feira sobre o emprego no setor privado mostrou que as folhas de pagamento aumentaram 174.000 em janeiro, o menor aumento desde abril, excluindo a queda de 78.000 em dezembro.
Esse relatório é frequentemente considerado um indicador do que está por vir no relatório do governo, que será lançado na sexta-feira. A Moody’s previu um ganho de 275.000 empregos, mas sua pesquisa com economistas previu um aumento menor de 50.000 empregos.