Waymo do Google montou uma unidade na China

Publicado por Javier Ricardo


O carro autônomo Waymo da Alphabet Inc. (GOOG) está entrando no mercado chinês, preparando-se para abrir um escritório em Xangai, ao mesmo tempo em que o Google pondera sobre o lançamento de um mecanismo de busca no país.


Citando um processo junto ao Sistema de Publicidade de Informações de Crédito Empresarial da China, The Wall Street Journal relatou que a nova unidade Waymo, que registrou $ 508.000 em capital, irá desenvolver e testar veículos e peças autônomos.
A unidade também poderia fornecer consultoria em gestão e logística da cadeia de suprimentos, informou o Journal, citando o depósito. Waymo é listado como o único acionista na unidade chinesa com Kevin Vosen, o conselheiro geral da Waymo, nomeado como presidente.

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O presidente-executivo John Krafcik e outros executivos da Waymo também foram indicados como representantes da nova unidade.
O jornal observou que o pedido é de maio, mas foi divulgado pela mídia estatal chinesa esta semana. (Veja mais: Waymo do Google caça a cabeça de segurança do Tesla.)

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China, uma grande oportunidade para Waymo


Para Waymo, a China representa uma grande oportunidade, principalmente para parcerias com players locais.
Yale Zhang, diretor-gerente da Automotive Foresight, a empresa de consultoria de Xangai, disse ao Journal que as pequenas montadoras na China não têm recursos para criar seus próprios sistemas de direção autônoma e poderiam pedir ajuda à Waymo. Não faz mal que a China simplesmente seja o maior mercado automotivo do mundo. As especulações sobre a entrada de Waymo na China aumentaram desde que funcionários do governo de Xangai vieram aos Estados Unidos em julho para se reunir com empresas de tecnologia, incluindo o Google.

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Motor de pesquisa Google Eyes Mobile para a China


A entrada de Waymo na China é apenas o mais recente esforço do Google para voltar a um mercado de seu mecanismo de busca proibido desde 2010. Naquela época, o Google recusou-se a concordar com as regras de censura da China, mas sua posição parece estar mudando.

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No início deste mês, o The Intercept relatou que o Google estava trabalhando em um produto de busca móvel chamado Dragonfly, que seguiria as rígidas leis de censura da China.
Os documentos visualizados pelo site mostram que o aplicativo de busca chinês do Google irá “identificar e filtrar automaticamente os sites bloqueados pelo Grande Firewall”. As pesquisas por certas palavras ou frases também serão colocadas na lista negra e não mostrarão resultados, de acordo com o The Intercept. (Veja mais: Google Bows to Censorship in New China App: Report.)

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Esse relatório gerou uma reação interna generalizada, levando o presidente-executivo do Google, Sundar Pichai, a minimizar o potencial do Google de lançar um aplicativo de busca móvel amigável à censura no país.
Ele disse aos trabalhadores que a empresa não estava perto de lançar um produto de busca, informou a CNBC.