Como Investir na Espanha

Publicado por Javier Ricardo


A Espanha tem a 13ª maior economia do mundo em produto interno bruto nominal (PIB) e a 15ª maior em paridade do poder de compra (PPC).
Embora a economia tenha sofrido uma contração profunda durante a crise financeira de 2008, desde então se tornou uma das economias de crescimento mais rápido da Europa. Os investidores internacionais renovaram o interesse no país, à medida que sua recuperação econômica continua a ganhar força com o tempo.

Economia Competitiva


A economia da Espanha está focada principalmente nos serviços (71%), indústria (14%) e construção (10%), com o restante do crescimento econômico vindo da agricultura e energia.
Dentro desses setores, o país hospeda muitas grandes empresas multinacionais, incluindo a operadora de energia renovável Iberdrola e empresas de telecomunicações como Telefonica e Movistar.


O Relatório de Competitividade Global 2018 listou a economia da Espanha como tendo a 26ª infraestrutura mais desenvolvida do mundo.
Estas classificações a colocam à frente de economias desenvolvidas como China, Itália e Portugal, com seu sistema ferroviário de alta velocidade e infraestrutura tecnológica altamente desenvolvida.

Investir na Espanha com ETFs


A maneira mais fácil de investir na Espanha é usando ETFs internacionais, que fornecem diversificação instantânea em um único título negociado nos Estados Unidos.
Ao manter um portfólio diversificado de empresas em muitos setores, os investidores não precisam se preocupar tanto com os riscos de concentração ou com a compra e venda de um portfólio de ações individuais. A compensação é que esses fundos cobram uma taxa de despesas modesta, o que pode reduzir o retorno geral com o tempo.


Os quatro ETFs espanhóis mais populares incluem:

  • iShares MSCI Spain Capped ETF (EWP)
  • iShares Currency Hedged MSCI Spain ETF (HEWP)
  • SPDR MSCI Spain Quality Mix ETF (QESP)
  • Deutsche X-Trackers MSCI Spain Hedged Equity ETF (DBSP)


Existem muitos fatores que os investidores internacionais devem considerar antes de investir nesses ETFs.
Em geral, os investidores devem buscar ETFs com os índices de despesas mais baixos, assumindo que todo o resto é igual, a fim de maximizar os retornos. Também é importante que os investidores observem os riscos de concentração de portfólio com ETFs focados em setores específicos da economia e os riscos de liquidez associados a ETFs que são pouco negociados.

Investir na Espanha com ADRs


American Depositary Receipts – ou ADRs – são outra maneira fácil de investir na Espanha sem abrir uma conta de corretora estrangeira.
Esses títulos estão diretamente vinculados a uma cesta de ações estrangeiras e são negociados na bolsa de valores dos Estados Unidos, o que significa que os investidores não precisam se preocupar com as implicações fiscais dos ganhos de capital estrangeiro. Muitos desses fundos também são negociados em bolsas nacionais como a NYSE, que pode ser mais líquida do que as bolsas OTC.


Os ADRs espanhóis mais populares incluem:

  • Banco Santander (SAN)
  • Telefonica (TEF)
  • Abengoa (ABGB)
  • Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA)
  • Grifols (GRFS)


Novamente, há muitos fatores que os investidores internacionais devem considerar cuidadosamente antes de comprar ADRs.
O fator mais importante geralmente é a liquidez – especialmente para ADRs que são negociados em mercados de balcão. Como as ações estrangeiras tendem a ter menos seguidores domésticos, muitos ADRs negociam significativamente menos ações todos os dias do que as ações nacionais, o que pode tornar arriscado quando um investidor está tentando comprar ou vender a preços justos.

The Bottom Line


A Espanha se tornou um destino de investimento cada vez mais popular à medida que sua economia continua se recuperando da crise financeira de 2008.
Como uma das economias europeias de crescimento mais rápido em 2015, os investidores internacionais podem querer dar uma olhada mais de perto na economia antes sitiada. Os ETFs e ADRs espanhóis são as duas maneiras mais fáceis de investir no país sem lidar com o incômodo de abrir uma conta em uma corretora estrangeira e pagar impostos. Mantendo essas dicas em mente, os investidores internacionais podem aumentar a exposição a essa economia promissora em seus portfólios.