Definição de Separação de Poderes

Publicado por Javier Ricardo

O que é separação de poderes?


Separação de poderes é uma estrutura organizacional em que responsabilidades, autoridades e poderes são divididos entre grupos, em vez de serem mantidos de forma centralizada.


A separação de poderes está mais intimamente associada aos sistemas políticos, nos quais os poderes legislativo, executivo e judiciário do governo são investidos em órgãos separados.


Principais vantagens

  • Separação de poderes é uma estrutura organizacional em que responsabilidades, autoridades e poderes são divididos entre grupos, em vez de serem mantidos de forma centralizada.
  • A separação de poderes está mais intimamente associada aos sistemas políticos, nos quais os poderes legislativo, executivo e judiciário do governo são investidos em órgãos separados.
  • Nos Estados Unidos e no Reino Unido, a separação de poderes é o sistema tripartido cuja intenção é fornecer verificações e equilíbrios para os diferentes ramos.

Compreendendo a separação de poderes


Separação de poderes refere-se à divisão de poderes em ramos distintos do governo, cada um com suas próprias responsabilidades.
A intenção da separação de poderes é evitar a concentração de poderes não controlados e fornecer freios e contrapesos, nos quais os poderes de um ramo do governo são limitados pelos poderes de outro ramo – para evitar abusos de poder e evitar a autocracia.


O exemplo mais conhecido de separação de poderes é o sistema tripartido encontrado nos Estados Unidos e no Reino Unido, no qual existem três ramos individuais do governo: o poder executivo, o poder legislativo e o poder judiciário.
Cada um tem poderes distintos, embora alguns estados dos EUA usem o sistema bipartido, que atribui poderes a dois grupos separados.


Nos Estados Unidos, os poderes conferidos aos poderes judiciário, legislativo e executivo são definidos na Constituição.
A autoridade governamental é dividida entre o poder executivo (controlado pelo presidente), o poder legislativo (controlado pelo Congresso) e o poder judiciário (controlado pela Suprema Corte). Por exemplo, nos Estados Unidos, o poder executivo nomeia juízes, o legislativo confirma as indicações e o judiciário julga o mérito constitucional das leis aprovadas pelo legislativo.

Nos negócios, os cargos de CEO e presidente costumam ser separados para evitar abusos de poder.


Embora a separação de poderes esteja mais intimamente associada à política, esse tipo de sistema também pode ser usado em outras organizações.
Por exemplo, existem boas razões para separar os cargos de CEO (CEO) e presidente, a fim de aumentar os freios e contrapesos e dar integridade real à governança corporativa. Como a principal função do conselho de administração é supervisionar a gestão em nome dos acionistas, os CEOs que exercem ambas as funções estão efetivamente se monitorando, o que leva a potenciais abusos de poder e redução da transparência e responsabilidade.

Exemplo de separação de poderes


Em 2018, Elon Musk foi cada vez mais criticado por ocupar os cargos de CEO e presidente da Tesla, a empresa de veículos elétricos e energia limpa.
Ele fez afirmações bizarras sobre o potencial da tecnologia da Tesla, o que levou a preocupações de que Musk pudesse estar enganando os investidores.


Depois que a Securities and Exchange Commission (SEC) acusou Theranos de fraude maciça, por enganar os investidores sobre o desempenho da empresa, as alegações feitas por empresas do Vale do Silício, tanto públicas quanto privadas, passaram a ser mais investigadas.
Enquanto a Tesla lutava para conter os custos e aumentar a produção de seus sedãs Modelo 3, investidores ativistas pediram ao conselho que considerasse uma moção para despedir Musk de seu presidente do conselho e substituir os membros do conselho que carecem de independência do presidente e CEO Elon Musk.